O icônico Grand Palais, em Paris, construído em 1900, foi o cenário escolhido para o desfile da Maison Chanel. Ainda sob a curadoria do estúdio da marca, a coleção apresentou traços marcantes do legado de Gabrielle Chanel, enquanto se prepara para a aguardada assinatura de Matthieu Blazy em Outubro.
Elementos clássicos, como laços, chapéus inspirados nos gondoleiros venezianos e penteados que remetem à época em que Gabrielle estudou em um internato, mantiveram viva a identidade da maison. No entanto, algo chamou minha atenção nesta temporada: uma ousadia maior, expressa na extravagância das pérolas oversized, nas estampas imponentes e na sensualidade das transparências.
Pela primeira vez, me encantei profundamente com a coleção. Percebo que a marca entendeu o momento atual e a força do empoderamento feminino, explorando novos estilos e conquistando também mulheres que se identificam com um visual mais sexy e moderno.
E vocês, perceberam essa sutil – e assertiva – inovação?